Neste livro, a tarefa do autor é a de compartilhar o amor pelo Rio de Janeiro, sem a pretensão de escrever a história da década, mas sim oferecer um testemunho pessoal que fosse capaz de transmitir o ambiente, o clima, o charme e a inconsciência da vida de uma sociedade pós-colonial e o despertar da modernidade que chegou avassaladora e c ontraditória.
Nesses anos o escritor André Jordan teve oportunidade de conhecer e frequentar a casa do então jornalista Medeiros Lima onde, nos finais de semana recebia em seus happy-hours amigos, políticos e personalidades quando então colhia informações para seus artigos de política econômica deste país.
Notoriamente reconhecido como um homem de cultura e profundo conhecedor das Belas Artes, Medeiros Lima tinha na sua pinacoteca obras de pintores como Di Cavalcante, Pancetti (pintor pelo qual tinha grande admiração, escrevendo assim dois livros sobre o artista), e esculturas como Alexander Calder, criador da escultura móbile, Chagall, Inimá, entre ontros.
.